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A ELEIÇÃO EM QUE FATO NOVO NÃO COLOU

 


Ao que parece, o artigo A ELEIÇÃO EM QUE FATO NOVO NÃO COLOU (clique aqui e confira) busca "colar" uma incongruência àqueles que, por aprovarem o governo Lula, votam em Dilma!


Mas a questão é: estariam errados? Deveriam votar em Serra? Afinal, o projeto político ao qual Serra pertence não demonstra ter obtito tanto êxito, quanto aquele que Dilma representa. Embora o período do governo FHC tenha contribuído bastante para o amadureciemnto social, econômico e democrático do Brasil, há que se fazer uma ressalva: FHC não pôde dar substância suficiente à economia e Ã  sociedade brasileira, nos mesmos níveis que o governo Lula proporcionou.


Teriam estes êxitos de Lula sido reflexo das políticas de FHC? Em parte sim, mas a grosso modo tenho lá minhas dúvidas! Sei que, imediatamente, um 100 número de antagonistas iriam evocar o Plano Real, criticado pelo PT na década de 1990, e mantido pelo governo petista até hoje.


Contudo, é importante lembrar que este regime econômico não foi criado pelo SOCIÓLOGO Fernando Henrique Cardoso, e nem mesmo foi criado na sua gestão. A lembrança que carregamos de FHC é de 4 anos de estabilidade com câmbio fixo, e 4 anos terríveis, datados do momento em que o câmbio passou a ser flutuante!


O Brasil esteve à beira de decretar moratória, o que não ocorreu por conta do socorro prestado pelo FMI. Quando FHC terminou seu mandato, é verdade, que o país havia alcançando alguns progressos, cite-se a modernização da telefonia e da indústria nacional, que teve que evoluir na marra para competir com a invasão de produtos extrangeiros.


Mas o saldo final não foi positivo, e nem cabe relembrar a lista de fracassos aos quais o país tinha chegado em 2002. Por si só o insucesso de FHC, em contraposição com as políticas econômicas da forte equipe de governo encabeçada por Dilma Rousseff, Guido Mantega e Henrique Meirelles; aliadas às políticas sociais de Lula e do PT, justificam os 83% de aprovação da gestão petista.


É óbvio que o sindicalista Luís Inácio Lula da Silva não seria capaz de conceber sozinho preceitos de macroeconomia. O grande diferencial de Lula é que a população enxerga com bons olhos a escolha que ele fez de uma equipe suficientemente competente, e, sobre-maneira comprometida com o Brasil.


O oposto pode-se dizer de FHC e sua equipe, pois demonstraram muito mais apreço em liberalizar o país, para assim adequa-lo aos desejos impostos pelas organizações financeiras internacionais.


É na comparação entre estas duas formas de conduzir o Brasil, que Dilma Rousseff está blindada, a ponto de escândalos não atingirem sua reputação. Até o mais ignorante eleitor percebe na "pele" que a situação é gritantemente contrastante, quando comparada com os anos do governo tucano.


Lula poderia continuar sendo o cara mais "bonna gente" do mundo, mas caso seu governo não tivesse mudado pra melhor a vida das pessoas, nem sendo ele próprio o candidato a um 3º mandato, ainda assim não seria eleito!


As pessoas não querem mais saber quem é o pai do Real, do Genérico, ou quem é a mãe do PAC, do Bolsa Família... Desde o mais humilde pobre coitado, até o mais rico empresário, como Eike Batista, TODOS desejam um governo que dê condições de desenvolvimento também para TODOS!


E, nesse quesito, palmas pra Lula, Dilma Rousseff, Guido Mantega e Henrique Meirelles*!


*Quando assumiu o Banco Central, em 2003, na equipe de Lula, Meirelles tinha sido eleito o Deputado Federal mais votado em Goiás, pelo PSDB. Sinal de que o PT soube escolher as pessoas certas, independentemente de partido político. Atualmente, Meirelles está filiado ao PMDB!


Comentário enviado pelo leitor Marlon Dumke (marlon_dumke@r7.com), Assistente Administrativo, de Blumenau.






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