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AVANÇO NOTÃVEL, MAS NÃO SUFICIENTE
Segunda-Feira, 09 de Janeiro de 2012

Cabe ressaltar, contudo, que o avanço foi notável, mas não suficiente, pois, em condições ideais, a maior fatia do bolo deveria ficar com quem produz, gera empregos e expande a riqueza da nação. Quando a maior parte dos recursos disponíveis para financiamento estiver parando na mão de quem efetivamente investe em produção, teremos, enfim, motivos para comemorar. Afinal, todos os ventos da organização socioeconômica mundial apontam para a necessidade de redução do Estado e da dívida pública – vide Grécia, Itália, Espanha, Inglaterra e por aí vai. Países que, em menor ou maior grau, abusaram do endividamento e agora estão tendo que acertar as contas com os credores, passando o pires de mão em mão, no caso de alguns, para conseguir saldar os papagaios. Em quase todos, o aumento de impostos e a redução do gasto público serão inexoráveis.


O Brasil tem situação um pouco melhor, mas não muito. Devendo cerca de 40% de seu PIB, precisa abrir o olho e estancar o rombo das contas públicas enquanto há tempo, para não terminar mendigando esmola outra vez, como já o fez no passado e o fazem hoje seus congêneres europeus.


O governo de Santa Catarina, neste contexto, deu ótimo exemplo aumentando a banca da iniciativa privada em suas apostas. Mas não deve parar por aí, até porque também tem seus problemas para fechar as contas todo santo mês. Que o governador Raimundo Colombo siga adiante com este projeto, então, e consolide o estado como referência quando o assunto é produtividade.


Para isso não há segredo, é só deixar a coisa com quem sabe fazer, como já demonstrou, há muito tempo, o empresário catarinense, que transformou Santa Catarina no sexto entre os 26 estados brasileiros em produção de riquezas. Siga em frente, portanto, governador.


E a presidenta Dilma Rousseff (PT), que andou emprestando dinheiro para o Fundo Europeu ajudar a socorrer seus ricaços perdulários e falidos, que pense também em pagar sua própria dívida, para, com isso, colocar mais sangue na veia da indústria nacional. Os empresários, e o povo, por conseqüência, agradecerão.




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